segunda-feira, maio 7

O beduino maluco / Crazy bedouin

Pic from net

Depois do passeio incrível, onde o beduino me levou pra conhecer lugares maravilhosos, eu subi na Monica ( a burrinha, nao a amiga) e começamos o trajeto despinguelo abaixo.Pela primeira vez, senti medo. O beduino, que ate entao tinha sido um cara super gentil e atencioso, parecia outra pessoa. Talvez ele tivesse esperado que eu desse gorgetas para todos os amiguinhos dele que me entupiram de chá, talvez ele tivesse se aborrecido com alguma coisa que eu disse ou fiz, a verdade e que ele estava impaciente e irritado, descendo as escadarias no maior pau.

O primeiro incidente ( sim, primeiro), foi quando estavamos descendo as escadas de pedra e ele ia feito um louco, desconsiderando as pessoas que vinham na direção contrária. Complicado isso, por que de cima do burro, eu nao tinha controle nenhum. E o meu joelho ia tirando finas de pedras, arvores, paredes, e muito pior - de pessoas.
Até que tudo deixou de ser imaginação da minha cabeça fértil e o beduino conduziu o burrinho tão proximo às pessoas que vinham subindo as escadarias, que o meu joelho bateu no peito de um senhor que cambaleou e caiu. Por sorte ele caiu no degrau de cima, e não rolou escada abaixo.
Fiquei lívida. Tive medo.
O beduíno voltou lá, tentou falar com os turistas que acompanhavam o senhor e depois veo reclamando que a culpa tinha sido dele ( do velhinho), por que ele tinha avisado pro senhor nao passar na escada junto com o burrinho, mas ele foi assim mesmo.
Sei não...
Pouco depois ele começou a ficar inquieto outra vez. Eu não estava entendendo nada. Mas dessa vez a coisa foi mais complicada e quem caiu do cavalo do burro  fui eu.
Literalmente. Numa curva mais acentuada a Monica pisou em falso,se desiquilibrou e quem foi pro chão fui eu. Fiquei com o pé enroscado no estribo e tive medo de ser arrastada Petra afora por um beduíno doido e uma burrinha assustada.
Graças a Deus nada disso aconteceu.
O beduíno ficou extremamente desconcertado, e pareceu ate preocupado. Mulheres beduínas vieram falar comigo, me ofereceram água, disseram que o coração delas tinha pulado uma batida.
Imagina o meu onde tinha ido parar.
Decidi ir a pé. pelo menos um pouco, até eu me acalmar, por que eu também sabia que a distancia ainda era longa, o calor estava de rachar e eu nao gosto de andar. Muito menos sozinha em temperaturas escaldantes.
O beduíno desembestou na minha frente. Foi embora.
Pedi para um colega dele chama-lo por que eu queria pagar pelo tour, ele tinha feito mais de 50% e eu tinha ficado feliz com tudo o que eu vi. Achei que se eu pagasse o combinado e não desse gorgeta ( pq ele nao iria acabar o trajeto) seria um acordo justo.
Tentei paga-lo. Ele nem olhou quanto dinheiro eu estava dando para ele. Recusou veementemente.
- Não acabei o seu tour. Eu combinei que ia te levar de volta ate o Treasury.
Eu disse que não ia mais subir no burrinho.
Ele concordou e foi caminhando ao meu lado. Ele parecia mais calmo, mais tranquilo. Andamos mais um tanto e eu achei que dava pra voltar ao burrico.
Não disse que detesto andar?? Pois é!
Fizemos mais uma boa parte do trajeto de volta. Mais paisagens lindas, mais vistas sensacionais...
Aí ele sugeriu que fossemos visitar a nascente dágua. Concordei, achando que era mais um dos pontos turisticos de Petra.
O beduino enveredou por uma vielinha onde nao tinha ninguem. Nem turistas, nem arabes, nem beduinos, nem nada. Fiquei um pouco apreensiva.
Ai ele disse que eu ia poder tirar a roupa e nadar, se eu quisesse. Fiquei nervosa. Me lembrei dele falando que muitas mulheres estrangeiras vao para a Jordania, em um dia se apaixonam por um beduino e se mudam para o acampamento beduino. Minha espinha gelou. O menino nao devia ter muito mais que 20 anos, impossivel ele estar querendo alguma coisa comigo, que podia facilmente ser mae dele.
Enquanto a minha mente tentava processar o que estava acontecendo, o beduino levou o burrinho pra perto de umas pedras e subiu nele. 
SUBIU NO BURRINHO JUNTO COMIGO!
Minha ansiedade e meu medo aumentaram muito. Queria sair correndo e gritando histérica, mas correr pra onde? Correr pra quem?
Pedi pra voltar. Disse que eu nao queria ir ver a nascente dágua, que eu estava cansada e com medo de cair do burro, por que o terreno era muito pedregoso.
O beduino ficou bravo. Comecou a gesticular e gritar que eu disse que iria com ele até a nascente, que na cultura dele era uma ofensa mudar de ideia, que eu nao confiava nele, e quanto mais ele falava, mais bravo ele ia ficando. Mais irritado ele ficava. E maior era o meu medo.
Aí, do nada, como que por ordem divina, apareceu um casal que estava perdido. Eles pararam o beduino pra pedir informacao ( o rapaz pulou do burro rapidinho, como se ele nao pudesse ser visto nele comigo). Aproveitei a distracao dele e pulei do burrico  tambem ( nao sei como eu consegui ser tao agil. ate ali era um sacrificio subir e descer do burrico). 
Dei o dinheiro para ele, ele 'não queria receber, veio com aquela conversinha de que não tinha acabado, mas eu nao me fiz de rogada. Disse que eu estava satisfeita, que pra mim tinha acabado sim, que ele tinha sido otimo, muito obrigada, paguei e xispei.
Pedi pro casal se eu podia continuar a caminhada com eles. O beduino nao podia fazer nada comigo, então comecou a bater no burrinho dele, furioso.
Meu coracao gelou, mas eu nao falei nada. Pobre Monica.
O casal concordou, mas nao me deu muita bola nao. Deve ter achado que eu era local ( euuu?) ou sei lá o que, por que afinal de contas, eles me viram no burrico acompanhada do moleque, né? Devem ter achado que era algum esquema para tirar dinheiro deles, ou sabe-se lá o que!
O beduino ia pra longe e voltava onde eu estava, ia e voltava, ia e voltava. E cada vez que ele chegava perto de mim, ele falava coisas que eu nao entendia. Bravo. Aos gritos.
Eu ja tinha pago pelo passeio, nao sei o que mais ele podia querer. Eu nao respondia nada, continuava com medo.
Pouco depois de nos voltarmos ao caminho turistico, o casal decidiu ir visitar umas ruinas que eu nao queria ver. Na verdade, eu nao queria ver mais nada. queria ir embora, sumir dali.Corri e pedi a compania de um outro casal que estava passando ali por perto. Dois franceses.
Foi a minha salvacao, por que o beduino voltou enlouquecido, berrando e esbravejando. O frances se colocou na minha frente e disse que a conversa acabava ali. O beduino tentou reclamar, bateu boca, xingou um pouco e se contentou em dizer que nao estava falando com o cara, mas comigo. O Frances grandão, nao quis saber. Me defendeu comos e me conhecesse há anos. Nao quis nem saber a minha versão da historia. Disse que se eu nao queria papo, pra ele era o suficiente.
O casal de franceses me escoltou ate o Treasury, quando nós percebemos que um grupo de meninos beduinos estava nos seguindo. Eram uns 10 moleques. Eu achei que era neurose do Frances, mas ele dizia : vamos parar dois segundos aqui. Paravamos, os beduininhos passavam, se sentavam na proxima pedra disponivel e ficavam ali. Nos os passavamos, eles se levantavam e continuavam a nos seguir. Isso aconteceu umas 10 vezes, mas eu já não estava mais com medo.
Só queria ir pro hotel descansar.

Foi assim ate a saida de Petra. Os franceses decidiram me levar ate fora do monumento. os moleques continuaram a nos seguir. Fomos ate a rua do meu hotel. Os meninos atras. O casal decidiu me levar ate a recepcao do hotel, onde eles acharam que eu estava segura, e eu subi pra tomar um banho e descançar, extremamente agradecida pela compania, pela proteção e pelo carinho.

Voces acreditam que o doido do beduino encontrou as minhas amigas, Monica e Renata e foi falar com elas? Foi esbravejar que eu nao fui até a nascente dágua, que ele nao tinha idade pra ser meu filho, que ele JÁ tinha 19 anos...
O molequinho estava enfurecido. E deu o cartão dele para elas me entregarem...

Será que ele achou que eu ia ligar?

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After a wonderful tour, where the Bedouin took me to see wonderful places, I got on Monica (the donkey, not the friend) and started the path downwards. For the first time during this tour,  I was afraid. The Bedouin, who had been super kind and considerate, seemed like another person. Perhaps he had expected me to give gratuity to all his friends that gave me tea, maybe  something I said or did upset him. I have no idea what happened. All I knew, he  turned into an impatient and angry person, going down down the stairs in a rush, pulling the donkey ( and me).The first incident (yes, first) was when we were going down the  stairs and he was running like a madman, disregarding the people coming in the opposite direction. The problem was I was on the donkey, but I had no control over it. And my knee was bumping into stones, trees, walls, and much worse - people.
I was getting worried. Before I could think it was my imagination, the Bedouin led the donkey so near  the people who were caming up the stairs, my knee hit the chest of an old  man who lost balance and fell. Luckily he landed on the top step, and did not roll down the stone steps.I was livid. I was afraid.The Bedouin approached the man,, tried to talk to the tourists who accompanied the old man, and then came back complaining it was all the old man's fault, as he had warned him to wait for the donkey to go by, but he did not listen.
HmmmShortly after, he began to get restless again. I did not understand what was happening, or what was distressing him. But this time things were more complicated for me. I fell off the horse's back.Literally. On a  steeper curve Monica ( the donkey) stepped sideways, lost balance and off I went to the ground. I got my foot tangled in the stirrup and I was afraid of being pulled by a scared donkey leb by a crazy  Bedouin.Thank God nothing worse happened.The Bedouin was extremely disconcerted, he even seemed worried. Some bedouin women came running up to me, offered me water, said their hearts skipped a beat.Imagine how I felt.I decided to walk, at least for a little while, to calm down, and make a proper decision. I was pissed off, I was angry, but I also knewthere was still a long way to go, it was darn hot and I hate exercising.

The Bedouin rushed in front of me and he was gone.
I asked a colleague of his to call him back, so I could to pay for the tour. I had a very good tour until we started our way back, he had to get paid for his good work. I would pay him what we agreed, but no tip.

 He did not look at the money I was giving him. He vehemently refused.- I have not finished the tour. I promised I would take you back to the Treasury.I told him I was not going to get on the donkey. He agreed and walked besides me. He looked calmer. We walked a bit more and I felt I could get back to the donkey. We covered another good part of the return path. Gorgeous landscapes,  sensational views ...Then he suggested we visited the Spring water. I agreed, thinking it was just another tourist attraction in Petra.The Bedouin then took a narrow path that was totally empty. No tourists nor Arabs, no Bedouins, or anyone. I was a little apprehensive.Then he said I would be able to undress and swim, if I wanted. I was nervous, almost histerical, but I had to think. I remembered him saying that many foreign women go to Jordan, in one day fall in love with a Bedouin man and move to the Bedouin camp. My spine chilled. The boy was not even 20 years old.I could not believe he wanted to "date"me. i could not be possible. I could easily be his mother.

As my mind tried to process what was happening, the Bedouin took the donkey close to some rocks and went on it. WENT ON THE DONKEY. WITH ME! My anxiety and my fear increased greatly. I wanted to go away running and screaming hysterically, but run where? Running for whom?I asked to go back. I said I did not want to see the spring water, I was tired and afraid of falling again, because the terrain was very rocky.The Bedouin became angry. He began to gesticulate and shout, complaining  I said I would go with him to the spring water. That in his  culture  it was an offense to change one's mind. He said  I did not trust him. He was furious. And the more he talked, the angrier he grew. I was terrified.Then, out of the blue, as if by divine interference, a lost couple showed up. They stopped the Bedouin to ask for information (the boy jumped off the donkey as quickly as he could,  as if he could not be seen on it with me). I took advantage of the distraction  and jumped off the donkey too.
I paid him, he 'did not want to receive the money, but this time I was not open for negotiation. There would be no more talking.
I asked the couple if I could walk with them. The Bedouin could not do anything, about it, he could not stop me, so he started beating up the poor donkey, furious.My heart sank, but I did not say anything.The couple agreed to let me tag along, but they did not seem very interested in me. There was no chit chat, no conversation. they were probably afraid I was part of some sort of scam.

The Bedouin went away and came back where I was several times. And each time he came near me, he said things that I did not understand. Angry. Screaming.I had already paid for the ride and the tour, I do not know what else he could want. I simply did not engage. I was afraid.Shortly after we reached the tourist path, the couple decided to visit some ruins I did not want to see. Actually, I did not want to see anything else. All I wanted to do was leave, disappear.I saw another couple and asked them the same favor. Could I please tag along? They were French.
It was my salvation, because the Bedouin lost it, he came my way, screaming and yelling. The Frenchman stood in front of me and said that the conversation was over. The Bedouin protested, but he was powerless to do anything but try to intimidate me. My French saviour could not care less, he simply defended me and protected me all the way to the Treasury.He did not even know my version of the history, he said if I did not want to talk to the guy, that was enough to him. The French couple escorted me up to the Treasury, then we realized  a group of Bedouin boys were following us. They were about 4 kids. The French guy would say: let's stop two seconds here. We stopped the beduins  passed by us, sat on the next available rock and stayed there. We'd pass by them, they would get up and continue to follow us. This happened over and over again, but by then I was no longer afraid.Because the boys did not seem to give up,  the French couple decided to take me up  all the way to the gate.
 The kids continued following us. The couple decided to take me  all the way up to the reception of my hotel where they thought I was safe.
I went to my bedroom tired, but extremely grateful for the company, the protection and affection.Do you believe the crazy Bedouin found my friends, and Renata and Monica and went talking to them? He complained I did not go with him to the Spring water,Rant, he said he was not old enough to be my son, that he was ALREADY 19 years old ... he was angry, And trying to advocate his case to my girlfriends.In the end, he gave his card to them and asked them to give it to me. Did he really expected me to call?

17 comentários:

  1. Ai que medo!
    Que bom que os franceses apareceram e tudo ficou bem!
    Mas diga,o passeio valeu a pena?
    Posso visitar Petra sem grandes sustos?

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  2. Inaie, putz! Que fria! Ainda bem que Deus ajudou por intermédio dos franceses. Imagine você fazendo a coreografia antiga do "Fantástico" lá na nascente. Sem comunicação e acompanhada de dois animais. O burrico é animal de verdade, mas o beduíno é animalesco e isso é perigoso.
    Ainda bem que entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Como você diz: "Vivendo e aprendendo".
    Grande abraço.

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  3. Ai, Inaie, eu fui lendo e ficando com medo!
    Caramba, que beduíno mais doido! Será que por lá eles cheiram também? hehehehe
    Você escapou por pouco dessa viu, pois eu acho que eles pensam que as mulheres ocidentais são todas fáceis e ele já estava sonhando com um romance a três, claro, você, ele e a burrica.
    hehehehe
    Cuidado menina, não fique longe de suas amigas, viu!
    bjs cariocas

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  4. To lendo por partes e comentando...

    "O primeiro incidente ( sim, primeiro), foi quando estávamos descendo as escadas de pedra e ele ia feito um louco, desconsiderando as pessoas que vinham na direção contrária. " - isso eu vi MUITO acontecer... OU a gente se jogava nas pedras, ou os beduínos nos atropelavam com seus burrinhos e turistas preguiçosos em cima (hehehehe)

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  5. Medo, medo e medo!!! Eu, nem coragem pra subir no burrico teria. Menina, já ouvi histórias de que é super perigoso mulheres viajarem sozinhas, ou seja, desacompanhadas por um homem, por estas bandas. Ainda bem que o francês grandão apareceu!! Vive la France :-)

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  6. "Ai ele disse que eu ia poder tirar a roupa e nadar, se eu quisesse. Fiquei nervosa." - eu nem sei o que teria feito.. Talvez saísse correndo.. Talvez começasse a gritar... Nossa, que MEDO!!!
    E que papinho esse que "na minha cultura eh assim".... Esses caras fazem um monte de coisas fora da cultura deles por uns trocados... hunfs

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  7. Mulher... que coisa horrível! Em Aqaba eu fiquei 5 minutos longe de Maridon - que foi buscar sei la o que - e 5 caras me rodearam... Eu gelei e eles tentaram me alcançar entrando na água... Eu, que sei nadar, entrei mais a fundo e me distanciei... Eles ainda tentaram mais um pouco, mas não chegaram perto de mim... E eu fiquei com muita raiva e medo!

    E 19 não eh novo nada! Ja pode casar! ;)

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  8. Now, that`s what I call adventure!!! O mais maluco é imaginar que diabos o moleque queria, afinal! Vou brindar a esse francês logo mais! E voce, cuidado, please!!! bjos

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  9. Que medo!! ainda bem que apareceu Francês para te ajudar, que sorte!! muito cuidado! bjinhos.

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  10. Que loucura! Eu já ouvi falar de pessoas que passaram por bons bocados com un guias loucos. Uma amiga passou por isso na Turquia. Enfim, ainda bem que você encontrou o pessoal pra te conduzir a salvo, fiquei com dó do burrinho :(

    beijos

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  11. Olha... de todas as cantadas bizarras que eu já li nessa vida, essa é disparado, a mais bizarra! Um caso de amor entre um beduíno e seu burrico... Afe.

    Aliás, valeu pela visita no meu blog E pelo comentário! Respondi ele hoje!

    www.falagrasi.blogspot.com

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  12. Que medo, Inaie! Ainda bem que você se livrou dessa! Fala sério!

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  13. Inaie, pelo amor de Deus não faz mais uma coisa dessas... A gente n sabe do que esse povo doido é capaz. Nem num país desenvolvido, nem num em desenvolvimento. Nunca mais se separe das suas amigas numa viagem.
    Graças a Deus vc está bem!

    Se cuide,
    Rebeca
    xoxo

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  14. Que sorte encontrar esse senhor, menina nestes paises nao e bom mulher andar sozinha. Mas, o mais importante e que voce esta bem, da proxima vez nao saia sozinha, por favor. Um grande abraco. marcia

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  15. Meninaaaaaa!!! Que loucura!
    É pra agradecer a Deus os anjos que ele mandou, em forma de franceses! Não consigo nem imaginar o que eu faria se estivesse em seu lugar... Com certeza não teria ido tão longe, eu sou super desconfiada, e quando ele se afastou da rota normal, eu já teria "rodado a baiana"!
    Mas enfim, que bom que vc voltou sã e salva!
    Bjooo

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  16. Inaie, vc foi azarada e sortuda ao mesmo tempo, teve a falta de sorte de encontrar um estorvo desse na frente e a felicidade de encontrar o casal francês, mas acho q vc deveria ter ligado pro moleque e contratado um bando de homem pra dar uma surra nesse cretininho, aí quem sabe ele ou tonava vergonha na cara ou ao menos pensaria pouco antes de querer fazer qualquer coisa, olha é cada historia que a gente ouve de homem querendo se aproveitar de mulher sozinha que chega a dar até raiva, aí se eu pego um desses na minha frente, aí pq a coisa ficaria feia, mas ainda bem que tudo não passou de um susto, toma cuidado e anda com um spray de pimenta, qualquer situação perigosa ao menos uma alternativa de escape vc tem, não precisa contar com a sorte que diga se vc teve foi é muita, abraço.

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  17. Auhauahua vc tem uma sorte...

    Kisu!

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