quinta-feira, fevereiro 3

My hero / Mey heroi!

We live in a society where we want to be always right, to be on top, to be the best... ( yeah, pathetically, I am guilty as charged - although, in baby steps, I have been working on changing it).

Well, the story happened at a friend's house.
My kids were out, in different places, and we were keeping contact via phone. A friend saw me chatting with them and asked:

- where are the girls?
- out. the driver is just going to pick them up
- that's just wrong!

I bit my tongue and said: we just have different parenting styles ( helloooo, the person in question is not a parent).

But she was not ready to let it go:

- You know what? It is wrong. They should not be out this late. and the whole teenager community is in a bad shape at the moment. They don't have respect for authority, they do as they please, they have no values.


ok. Opinions aside, me and Fabio have the right to choose how to raise our children. And we do.

- Well, I disagree. I think we were as bad - but time helps us forget.

- No! We were good. We had values, we had respect.

Then another friend came to my rescue:

- I think Inaie is right.

And back she comes:

- No! These kids have no values, no respect ( here we go again...)

And my savior ( a very successful man)  interrupted the conversation:

- At their age I was in Europe, mixing and mingling with a bad crowd. I broke into homes, I stole stuff. So I can tell you for sure, this generation is no worse than mine.

That was the end of the conversation. And he got my admiration and my respect. Not only because he overcame adversity, but because he made no secret of it. He was proud of who he was - past, present and future. Ah, of course, and because he was on my side too.



Esses dias nos estavamos jantando na casa de amigos enquanto Anita e Lia estavam com amigos, em outras festas. Uma amiga minha me ouviu no telefone,c onversando com as duas e falou:
- Onde estao as meninas?
_ Cada uma numa festa diferente. Estamos combinando o horario delas voltarem pra casa.
- Errado isso.

Respirei fundo, contei ate dez e falei:

- Nos temos estilos diferentes de criar filhos ( pra nao dizer pra fofa que e facil falar quando a gente NAO TEM FILHOS).

Ela nao deixou barato:

- Suas filhas tem 12 e 14 anos, naod everiam estar na rua sozinhas. E essa geracao toda esta estragada. Eels nao tem respeito por autoridade, nao tem valores, nao tem nada de bom.

Nao vou entrar no merito, mas as filhas sao nossas e Fabio e eu exercemos o direito de educa-las como nos achamos correto. Sinto, lamento e choro se isso desagrada a minha colega de jantares.

- Acho que nos eramos tao " ruins" quanto essa geracao, mas o tempo ajuda a apagar a memoria!

- nao. Nao eramos nao. Nos tinhamos valores, tinhamos respeito ( ai, ai, meu saco)

Nisso, do nada, entra em cena um amigo comum ( cara super bem sucedido):

- Olha, aos 12 anos eu morava na Europa, andava com um bandod e delinquentes e meu passatempo favoritoe ra roubar casas enquanto as pessoas iam trabalhar. Naos ei como nao fui pego pela policia - meus pais ate se mudaram para me tirar daquele ambiente pesado!

Acabou com o assunto ali. e ganhou meu respeito e admiracao!




16 comentários:

  1. Adoro educadoras de filhos alheios!!!
    É facil dar palpites quando não se tem filhos.. a teoria é uma beleza!!!
    Quero ver na prática... manda essa dona Piaget fazer filho!! Vulgo: sifu!


    Ianie... Não sou muito expert em Amazonia... vc pensa em aventura?
    Veja esse hotel
    http://www.youtube.com/watch?v=t87mWRcQsO8&feature=player_embedded#

    http://www.viverde.com.br/juma.html

    Lembro de uma amiga ter ido e adorado esse tipo acomodação...


    Beijos

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  2. Olá Inaie, quem nao tem filhos nao sabe como é mesmo. Educamos nossos filhos dando-lhes, principalmente, amor e muita conversa, ensinando-os o certo e errado. Meus filhos mais velhos tem 16 e 20 anos. Vao à festas e combinam comigo horários da volta, tudo tranquilo.Sao adolescentes tranquilos. Em compensaçao, eu na idade deles era terrível. Pobre dos meus pais. Beijos

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  3. Droga droga droga!!!
    Eu ainda estava reparando que no post anterior tinha gente escrevendo seu nome Inae... e logo fui ver se tinha gafado e passei na prova...
    Hoje fui o primeiro e mifú!
    E vc claro, não ia perder a chance de cutucar... o que esperar de pessoas que bebem cachaça em xícaras de chá?

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  4. nossa... eu te decepcionei?
    murchei....[David de cabeça e ombros baixos]

    beijos I N A I E

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  5. É engraçado como as pessoas adoram dar palpite na criação dos filhos alheios. Eles poderiam guadar toda essa "opnião" pra criarem os próprios filhos.

    Beijos

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  6. Oi, Inaie! Eu como filho rebelde que fui e muito reprimido e tolhido, me acho pior do que as minhas filhas que tiveram liberdade e diálogo. Acho que elas são, de longe, adolescentes melhores do que eu fui. rsrs. Esse moralismo que a moça aí estava querendo impor não é garantia de boas reputações, eu acho. Ainda bem que o rapaz lhe "socorreu". Abraços. Paz e bem.

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  7. Bom dia, passando por aqui para conhecer seu blog e retribuir sua gentil visita ao meu sótão.
    Sabe, eu chamo essas pessoas de "educadoras de cadeiras". Não tem filhos, mas são ótimas em teorias para os filhos dos outros. Ai eu me pergunto "por que não tiveram os seus próprios filhos?" e então penso comigo "para manter o mundo a salvo". kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    bacio

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  8. Palpites sobre como educar minha filha é o que não faltam... mas deixo entrar por um ouvido e sair pelo outro...olha que minha pequena só tem 7 anos, imagino como será quando chegar na puberdade!!!
    Obrigado pela visita, fiquei feliz em te ver por lá beijão

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  9. ola inaie!!!
    mais que ser humano incoveniente,putz!!
    acho que cada familia tem seus metodos educacinais, seu estilo de vida e deve ser respeitado.
    Eu nao tenho filhos, mais tenho um tantao de sobrinhos e nao fico me metendo na criancao que meus irmaos dao a eles, e muito menos acho que a juventude hj em dia seja pior que as anteriores.
    Continue criando seus filhos do jeito que vc acha certo, nao ligue para esses palpiteiros que nao sabem nem cuidar da vida deles mesmo.
    um beijaooo.

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  10. Inaie querida!!!!
    Esse post caiu como uma luva hoje...os meus estao com 13 e 16 e te entendo perfeitamente.
    Hahaha...o coisinha irritante..rs.. mulheres sem filhos opinando na educação dos filhos dos outros!!!Ate entendo,mas julgar sem ter a menor ideia da dificuldade que é educar, que seja um julgamento interno...rs.
    Como sempre me diverti lendo o seu post, adoro vir aqui!! E o melhor, voce é uma das poucas que sigo que tem filhos adolescentes tambem!!
    Beijocas mil!!!

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  11. Oi, sumi, mas o bom filho a casa torna!
    Quanto as suas filhas, concordo com vc, vc e seu marido tem o direito de cria-las e não vejo problemas em elas estarem em festas.
    Quanto ao amigo rebelde na adolescência, discordo. Acho sim que ele não tinha valores, nem ética e nem devia se gabar desse passado negro! E tampouco, mesmo que seja " bem sucedido hoje" mereça respeito pelo simples fato de ter sido um delinquente juvenil e hoje ter sucesso profissional. Mas isso é a MINHA opinião. Vc tem a sua eu tenho a minha. E nos respeitamos. #prontofalei!
    Beijocas

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  12. Amei o BLOG!
    Adorei as dicas!

    Já estou seguindo você

    Faça uma visita no meu Blog e se gostar me segue, ok!

    http://cabelolisoptbrasil.blogspot.com

    Bjokas

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  13. É, dar pitaco na educação dos outros é complicado... tem gente que não se confoma rs... mas é isso ai mesmo... cada um cria os seus à sua maneira e punto e basta rs...

    Kisu!

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  14. Ola ana, eu concordo que opiniao, cada um tem a sua - entao vou explicar a minha em mais detalhes. Eu acredito em reabilitacao. Acredito que aos 11, 12 anos, voce nao e totalmente responsavel pelos seus atos e creio que o meio, e as influencias externas tem uma parte muito grande nessa dinamica.

    Admiro muito o meu amigo sim. E falo de coracao aberto que ele e meu amigo, meu querido amigo. Por que superou as adversidades da vida que levava, aprendeu sozinho e a duras penas a construir um futuro diferente para ele. Teve e criou duas filhas otimas, e mais que tudo, nao esconde nem tem vergonha do passado. Fala dele abertamente, para servir de exemplo para outras pessoas. nao com orgulho do que ele fez, mas com orgulho de ter superado, deixado esse passado para tras. Tenho certeza que sao poucos os que mudam o seu caminho, mudam a sua trilha dessa forma.

    Beijinho para voce.

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  15. Inaie, entendi agora que o orgulho ao qual vc se refere é ao processo de superaração que este amigo seu teve. Se o exemplo deve ajudar alguém, então deve ser mesmo falado e com orgulho.
    Mas definitivamente não consigo crer que alguém cuja diversão seja entrar na casa das pessoas para roubar, mesmo tendo 12, 13 ou 15 anos não sabia o que estava fazendo. Ainda mais que não roubava por "necessidade", alías o0 termo técnico é furtar, já que ele esperava as pessoas sairem da casa para agir.
    O que estou querendo dizer, e me desculpe a franqueza, é que acho que os adolescentes sabem que o que fazem é errado, fazem sabendo. Ninguém rouba, furta, estpra ou usa drogas achando que é certo. Acho que nós duas estamos vendo a questão da mesma forma mas com focos diferentes. Não discordo de vc, mas tb não acho lícito o "faça o que falo não faça o que fiz". Beijo e espero não ter te abrrecido, é que acho vc tão franca como eu e acho seu blog aberto aos comentários. Se te magooei, desculpa.

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  16. Tem gente que não paga as nossas contas, não paga os nossos impostos mas quer dizer como devemos viver a nossa vida não é mesmo?

    Eu tenho uma tese: creio que quem anda se metendo na vida alheia e dizendo o que tem que ser feito é pq não quer olhar pra própria vida e enxergar o que está fora do lugar, rs...

    Bjos

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